quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

COCAÍNA BOLIVIANA E CACHAÇA BRASILEIRA

Sempre fui um crítico do uso de drogas e ainda mais ferrenho de seus defensores. Uma prova disso é que malhei veementemente o ministro do Meio Ambiente Carlos Minc por ter participado da passeata em favor da liberação da maconha. Sendo ele a favor ou contra deveria não se manifestar publicamente, pois não representa hoje o seu próprio pensamento, mas a de um cargo de primeiro escalão do governo brasileiro; e da mesma forma como critico muito o presidente da Bolívia Evo Morales por ser um defensor desta praga. Ele é um ex-cocaleiro e afirmou que quando deixar o governo voltará a produzir a mesma. Qualquer pessoa que ouve esta afirmação é tomada por uma repulsa a um presidente deum país que sabe muito bem dos males causados por esta desgraça. Entretanto, a mesma revolta deveríamos sentir em relação ao nosso tão amado presidente. Antes de me que você que lê me atire pedras, observe como o nosso dirigente maior defende aquela droga que talvez, igual ou pior, tantos males causa à vida humana - a cachaça. a pergu nta é: a cocaína boliviana é tão mais prejudicial ao ser humano do que a bebida brasileira? Por que podemos produzir algo que destrói tantas vidas, tanto individualmente, como socialmente, criando rejeição, desprezo e humilhação aos usuários, bem como tantos acidentes fatais, e doenças e mortes, acompanhadas de seu prejuízo financeiro aos cofres públicos? Ora, eu não fumo e não bebo e como a maior parte da população, sou afetado em meu bolso por ter que pagar os danos causados por aquilo que o nosso presidente defende e, orgulhosamente, faz pessoalemnte seu marketing lá fora. Ora, quando vejo na televisão os pobres usuários de crack cambaleando pelas ruas, imediatamente me lembro dos viciados no nosso "grande produto de exportação" . Tanto a rejeitada droga como a permitida, causam danos semelhantes. O que você mais vê caído nas ruas, usuários de drogas proibidas ou de drogas liberadas? O cigarro, por exemplo, é liberado e por ano morrem somente no Brasil cerca de duzentas mil pessoas por doenças por ele causadas. E o mesmo governo que hoje defende a cachaça e a bebida em geral, faz uma grande campanha contra o cigarro. Confesso que tenho tido muita dificuldade em entender esta atitude estranha.
Bom, não sou médico, e nem preciso ser para entender que o efeitos das drogas lícitas e das não lícitas são muito semelhantes. Elas humilham, adoencem, matam, destroem famílias, causam acidentes e mortes no trânsito, ajudam pessoas a esfaquearem e a atirarem em outras. E tudo isso porque o raciocínio lógico é completamente afetado. Será que o nosso presidente está afetado? Veja que ele está na direção de um grande país; é bom que permaneça lúcido para defender aquilo que seja realmente de bom proveito para o nosso Brasil.
Nós não temos a humilhação de ver o nosso dirigente maior cambaleando como os russo tiveram; mas me preocupa muito as decisões tomadas por aqueles que, embora lúcidos, parecem estar bêbados.
bom, como não sou especialista neste assunto, deixo novamente a pergunta: Tem alguma diferença entre a cocaína da pobre Bolívia e a cachaça do rico Brasil?
a minha resposta é que nenhuma desgraça pode ser boa.
Enquanto isso permaneço lúcido para condenar os que parecem denfesores das desgraças.

Um comentário:

  1. Tudo que direi é mera suposição, mas vale como reflexão.

    Realmente é uma hipocrisia a defesa do combate às drogas e a promoção da chachaça.
    Porém o que está por trás disso é um interesse econômico dos empresários do ramo das destilarias brasileiras, aqueles mesmos que estão vivendo as glórias das ascendência do Etanol no mercado mundial.
    Na verdade o governo quer é se livrar dos saldos negativos causados pelas drogas ilícitas e substituir por porcarias de origem nacional, visto que mais vale um viciado lucrativo do que o que alimenta um mercado fora de controle e que gera desfalques imensos.

    Esta sociedade ainda desfruta da libertinagem pós-ditadura e por querer sempre estar nos extremos, rompeu com toda moralidade e respeito que vieram naquela época, mesmo que impostos.
    As pessoas estão totalmente sem foco e "correndo atrás rabo".
    Hoje grande parte da sociedade não vive, mas sim responde a estímulos, principalmente os da mídia.
    A mídia por sua vez é movida por quem paga mais, ou simplesmente pelo que os seguidores do Diabo acham mais conveniente.
    Então, nesse contexto mais do que nunca a Igreja de Cristo deve se posicionar e mostrar sua força moral, ser o Norte, ser luz, ser sal...
    Não é hora de defender doutrinas de homens mas sim a pureza da palavra.
    Onde está a Igreja de Cristo.
    Eu me disponho desafiar a sociedade e revelar o valor da moralidade, quem está disposto a fazer o mesmo.

    Graça e paz aos amados irmãos!

    ResponderExcluir